25 de agosto: Dia do Soldado e a história da Praça do Expedicionário de Cruz das Almas
Edisandro Barbosa Bingre/Arquivo pessoal |
Em 1945, Toninho de Castor participou de batalhas na Itália, mas faleceu no mesmo ano, no Rio do Pó, vítima de afogamento.
A ideia de construir uma praça no local partiu do então prefeito Jorge Guerra, que transformou um terreno baldio em um espaço público. O terreno, que pertencia ao fazendeiro Cecílio José dos Santos, foi desapropriado com o consentimento do proprietário.
A homenagem com o nome Praça do Expedicionário e a criação da estátua do soldado foram propostas pelo prefeito nomeado posteriormente, Dr. Waltércio Fonseca. Para erguer o monumento, recursos foram arrecadados entre amigos e comerciantes da cidade. A estátua, feita pelo escultor Francisco Marques, da Escola Agrícola da Bahia, foi inaugurada em 15 de novembro de 1953.
Com o tempo, a estátua original sofreu danos. Durante uma reforma, o fuzil segurado pelo soldado foi retirado. Ainda assim, a praça permanece como um dos poucos espaços no Brasil com um monumento dedicado a um pracinha que participou da Segunda Guerra Mundial.
Texto baseado em pesquisa de Edisandro Barbosa Bingre, escritor, poeta, pesquisador memorialista e criador do site www.almanaquecruzalmense.com.
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