Coluna: 2026 encontra o Brasil melhor e mais preparado
Em 2022, o salário mínimo era R$ 1.212. Hoje, é R$ 1.518 e entraremos em 2026 com o valor fixado em R$ 1.621. Essa diferença é concreta e perceptível no cotidiano de milhões de famílias.
O Brasil registra atualmente 5,2% de desemprego, conforme dados do IBGE. A taxa é a menor desde 2012. A inflação acumulada nos últimos 12 meses é 4,46%, o que indica um cenário de preços sob controle e aproxima o país de uma situação de pleno emprego. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, ultrapassa 161.500 pontos no momento de escrita deste texto, após sucessivos recordes positivos ao longo de 2025.
O próximo ano começa, ainda, com um alívio adicional para os trabalhadores. Quem recebe até R$ 5.000 brutos passará a ter mais renda disponível com o fim do imposto de renda nessa faixa salarial, medida já abordada em coluna anterior neste mesmo Portal.
Isso não significa que todos os problemas estejam resolvidos. O preço dos imóveis segue elevado nas capitais e em cidades do interior, Cruz das Almas incluída. A jornada de trabalho permanece exaustiva. A taxa básica de juros continua alta, consumindo parcela relevante do orçamento federal. A escala 6x1 ainda não foi superada. São desafios colocados sobre a mesa de 2026.
Ainda assim, há um dado incontornável. O país vive uma realidade muito distinta daquela herdada no início da década. A estabilidade relativa dos preços decorre de uma política econômica que, já em 2023, promoveu queda expressiva (mais de 40%) no valor da carne, rompeu com a paridade internacional dos combustíveis e devolveu previsibilidade ao consumo interno. Essa combinação permitiu ao brasileiro médio respirar, planejar e recuperar parte do poder de compra perdido.
Olhar para a economia é sempre um exercício revelador, porque ela reflete, em última instância, o bem-estar das famílias (ou falta dele) e, consequentemente, de toda uma nação. Economia forte é sinônimo de país forte. Ambos dependem de planejamento político e escolhas claras.
As eleições de 2026 colocarão frente a frente um projeto de desenvolvimento social e econômico mais justo contra um projeto de chinelos de borracha.
![]() |
| Convidado da coluna Hélder |



Nenhum comentário: