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Carnaval depende do fluxo de vacinas, diz Rui Costa

Foto: Divulgação

O governador Rui Costa afirmou na última segunda-feira, 24, que a realização do Carnaval em 2022 depende do processo de vacinação contra a Covid-19 na Bahia. “Depende do fluxo de vacinas”, disse o gestor estadual, durante entrevista à Bandnews TV. Além disso, o governador destacou que a Bahia ainda sofre os impactos da segunda onda da pandemia, de alta nas contaminações.

Rui Costa afirmou que, para o prosseguimento da vacinação no estado, ainda aposta na liberação da vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O último relatório que a Rússia enviou com os detalhes do imunizante, solicitados pela Anvisa, foi formalizado na última sexta-feira, 21, pelo Consórcio Nordeste.

O governo da Bahia comprou 10 milhões de doses do imunizante. “Então fica a nossa expectativa que a Anvisa tenha um pouco mais de sensibilidade e analise esses relatórios”, disse o governador, ao pontuar que “são mais de 64 países e mais de 30 milhões de segunda doses já aplicadas por essa vacina, no mundo inteiro”, ressaltou.

Ao comentar sobre o imbróglio para a liberação da vacina, Rui disse que até o mês de julho, mais da metade da população da Bahia pode ser vacinada, caso a vacina seja liberada. “Com 10 milhões, até julho, que é o prazo máximo de entrega, nós teremos condições de imunizar cinco milhões de baianos, com os três milhões já vacinados até aqui, nós iríamos para mais da metade da população da Bahia, já que temos 15 milhões de baianos e, em julho, teríamos por volta de 9, 9,5 milhões, quem sabe 10 milhões imunizados”.

“Então poderia dizer que, com essas vacinas, é muito possível a realização, a partir de janeiro, de eventos públicos. Agora precisa ter vacina, e nós apostamos muito na liberação da Sputinik para que nós possamos, tanto no final do ano como no início, retomar o turismo, retomar as atividades econômicas, o que vai impactar muito na geração de emprego e renda para a população da Bahia”.

Alta nas contaminações por Covid-19

Ao ser questionado se a Bahia estaria enfrentando uma terceira onda de contaminações pela Covid-19, Rui disse que o estado ainda não saiu da segunda onda. “Aqui a segunda onda nem acabou ainda”, disse.

O governador afirmou que, na última sexta, 21, o número de casos ativos na Bahia subiu para 19 mil, ou seja, próximo ao número de pessoas infectadas no mês de março, que foi o pior desde o início da pandemia, com 22 mil casos. Por este motivo, ele informou que adotou as medidas restritivas, como o toque de recolher das 21h às 5h em todo o estado até o dia 1º de junho e a proibição da venda de bebida alcoólica aos finais de semana.

Nas regiões da Chapada Diamantina, Oeste, Sudoeste e Extremo Sul, a restrição da circulação noturna de pessoas tem validade das 20h às 5h. (A Tarde)

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