Dez dicas para evitar o roubo de celular e o que fazer se isto acontecer
Imagem de Free-Photos por Pixabay |
Dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apontam que houve aumento no número de roubos no estado, que chegaram a 245.900 ocorrências registradas em 2022. Desse total, de acordo com a secretaria, 67,29% são roubos de celulares.
“Antes, o roubo de aparelhos era motivado pelo equipamento em si. Hoje, o motivo principal é o que há dentro deles, em especial apps dos bancos, a partir dos quais é possível fazer transações indevidas e causar muita dor de cabeça aos proprietários”, diz o Diretor Executivo de Parcerias da Seguradora Zurich, Luís Reis. “Entendemos que as pessoas ficam ainda mais expostas a este perfil de crime durante períodos como o carnaval”, aponta o executivo.
Luís se refere especialmente ao PIX, que caiu no gosto do brasileiro. Em dezembro, o Banco Central chegou a registrar recorde de transações diárias: foram 104,1 milhões de operações em 24 horas no dia 20 de dezembro. O país tem 143,3 milhões de usuários, dos quais 131,6 milhões são pessoas físicas e 11,7 milhões, pessoas jurídicas.
Desde o dia 2 de janeiro, o PIX conta com novas regras. Entre elas, o usuário pode transferir todo o limite de um período (diurno ou noturno) em apenas uma transação PIX ou fazê-lo em diversas vezes, ficando a critério do correntista. O BC também elevou o limite para as retiradas de dinheiro por meio das modalidades Pix Saque e Pix Troco. O valor máximo passou de R$ 500 para R$ 3 mil durante o dia e de R$ 100 para R$ 1 mil no período noturno.
Diante desses números e das novas regras, a Seguradora Zurich, que é a líder de mercado para o seguro de roubo e furto de celulares, preparou uma lista de 10 dicas para evitar problemas com roubo e furto de celulares, objetos e recursos indispensáveis no nosso dia a dia. As orientações incluem, também, o que fazer se o pior acontecer.
Para prevenção
1 — Redobre a atenção ao utilizar o celular na rua e nos transportes
Se isto for realmente necessário, fique numa posição em que consiga ver todo o ambiente em seu entorno. Evite deixar o aparelho à vista de janelas. No automóvel, mantenha-o longe do painel do veículo ou suportes de para-brisa.
2 — Cuidado ao guardar o aparelho
Evite deixá-lo sobre mesas ou no bolso traseiro. E quando guardá-lo em mochilas e bolsas, feche-as bem e as mantenha à frente do corpo.
3 — Utilize senha ou código de bloqueio para destravar o celular e aplicativos bancários
A Federação Nacional de Bancos (Febraban) recomenda evitar os métodos de reconhecimento facial ou digitais para desbloquear aplicativos bancários, pois alguns aparelhos têm brechas que possibilitam a alteração com facilidade em caso de furto. Use senhas ou códigos de bloqueio, mas evite desenhos simples e óbvios demais e tome cuidado ao desbloqueá-lo em público.
Assim, caso o aparelho for perdido ou, pior, furtado ou roubado, o criminoso terá dificuldade em acessar os dados que, por sua vez, poderão ser apagados remotamente.
4 — Evite deixar o e-mail logado no celular — e cuidado com as senhas!
O e-mail é um dos meios mais eficazes para alterar senhas rapidamente em um celular desbloqueado. Evite mantê-lo logado automaticamente no aparelho.
Evite também repetir senhas, deixá-las anotadas em blocos de notas, ou mesmo criar senhas muito fáceis – elas podem ser rapidamente decodificadas. Especialistas recomendam senhas longas, com letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Se você é do tipo esquecido, versos de músicas ou frases com conexão emocional (por exemplo, “esse ano farei uma viagem incrível”), com pequenas alterações, podem ser bons pontos de partida. Você também pode usar gerenciadores de senha — mas lembre-se: use uma senha diferente da do desbloqueio do aparelho, e não a anote em nenhum app.
5 — Guarde os detalhes do aparelho
Faça um registro de todas as informações importantes do aparelho e mantenha-as em um local seguro. São elas: o número do telefone, nome do fabricante, cor e modelo, PIN ou código de desbloqueio e IMEI (número interno de identificação do dispositivo), além de características peculiares como marcas, arranhões ou rachaduras. O IMEI, especificamente, é fundamental para registro no Boletim de Ocorrência em caso de roubo ou furto. Para acessar o seu IMEI, procure na etiqueta da caixa do celular, no adesivo que fica atrás da bateria, ou digite *#06# no celular e aperte a tecla “ligar”.
6 — Atente-se às opções de seguro disponíveis no mercado
No final do dia, todos estão sujeitos ao risco de roubo ou furto de seus aparelhos. Por isso, contratar um seguro também é uma boa medida de prevenção. Hoje, há diversas opções de seguro no mercado, tanto para aparelhos celulares quanto transações eletrônicas indevidas. As opções para o aparelho celular podem cobrir reparos causados por danos acidentais, como quebras, e permite a indenização se o objeto não tiver conserto, ou em caso de roubo ou furto qualificado. A Zurich também oferece um seguro que cobre operações eletrônicas indevidas, via TED, DOC e PIX com algumas instituições bancárias parceiras, e indeniza seus clientes no caso de transferências indevidas sob coação, extorsão ou sequestro.
E se o aparelho for roubado, o que fazer?
7 — Registre um Boletim de Ocorrência
Para quem tem seguro, o que é sempre recomendável, o B.O. é imprescindível na análise da cobertura e posterior indenização. Este boletim de ocorrência pode ser feito presencialmente na delegacia mais próxima ou de forma on-line, no site da Polícia Militar do seu estado. Assim, você terá uma prova, caso seu celular seja usado em qualquer atividade ilícita, de que não foi você quem utilizou o aparelho. Somente com o boletim em mãos, será possível fazer o bloqueio do seu telefone através do código IMEI dele.
8 — Bloqueie o IMEI
Bloqueie o IMEI junto à operadora para que suas funções sejam automática e completamente desativadas de forma remota.
O código IMEI (International Mobile Equipment Identity) é o número de identificação próprio de cada aparelho celular. Ele pode estar localizado na caixa original do produto ou na nota fiscal de compra do aparelho. Com o boletim de ocorrência e o código IMEI do seu aparelho em mãos, entre em contato com a operadora e solicite o bloqueio. Em algumas horas, o celular já deve estar bloqueado. Veja abaixo os números das principais operadoras do país para bloquear um celular roubado/furtado ou perdido: Vivo — 1058; Oi — 1057; Claro — 1052; Tim — 1056.
9 — Troque as senhas e desconecte contas
Troque as senhas de acesso ao ID do Google ou Apple e desconecte as contas de aplicativos instalados (por exemplo, e-mail e redes sociais).
10 — Apague os dados remotamente
Encontre, o mais rápido possível, outro aparelho de celular, computador ou tablet para apagar os dados também remotamente. De acordo com o site da Serasa, para fazer isso, acesse o site com nome e senha associado à conta do aparelho celular. Se for no sistema Android, quando aparecer o mapa de localização, basta clicar em “Limpar Dispositivo” no menu à esquerda; se for IOS, após login, é preciso clicar em “buscar iPhone”; assim que aparecer o mapa de localização, clicar em “Apagar iPhone”.
Se você conseguir recuperar o celular, pode desbloqueá-lo ligando novamente para a sua operadora. Você vai precisar informar o número da linha, números do RG e CPF do titular da linha e nota fiscal do aparelho.
Fonte: Zurich
Luís se refere especialmente ao PIX, que caiu no gosto do brasileiro. Em dezembro, o Banco Central chegou a registrar recorde de transações diárias: foram 104,1 milhões de operações em 24 horas no dia 20 de dezembro. O país tem 143,3 milhões de usuários, dos quais 131,6 milhões são pessoas físicas e 11,7 milhões, pessoas jurídicas.
Desde o dia 2 de janeiro, o PIX conta com novas regras. Entre elas, o usuário pode transferir todo o limite de um período (diurno ou noturno) em apenas uma transação PIX ou fazê-lo em diversas vezes, ficando a critério do correntista. O BC também elevou o limite para as retiradas de dinheiro por meio das modalidades Pix Saque e Pix Troco. O valor máximo passou de R$ 500 para R$ 3 mil durante o dia e de R$ 100 para R$ 1 mil no período noturno.
Diante desses números e das novas regras, a Seguradora Zurich, que é a líder de mercado para o seguro de roubo e furto de celulares, preparou uma lista de 10 dicas para evitar problemas com roubo e furto de celulares, objetos e recursos indispensáveis no nosso dia a dia. As orientações incluem, também, o que fazer se o pior acontecer.
Para prevenção
1 — Redobre a atenção ao utilizar o celular na rua e nos transportes
Se isto for realmente necessário, fique numa posição em que consiga ver todo o ambiente em seu entorno. Evite deixar o aparelho à vista de janelas. No automóvel, mantenha-o longe do painel do veículo ou suportes de para-brisa.
2 — Cuidado ao guardar o aparelho
Evite deixá-lo sobre mesas ou no bolso traseiro. E quando guardá-lo em mochilas e bolsas, feche-as bem e as mantenha à frente do corpo.
3 — Utilize senha ou código de bloqueio para destravar o celular e aplicativos bancários
A Federação Nacional de Bancos (Febraban) recomenda evitar os métodos de reconhecimento facial ou digitais para desbloquear aplicativos bancários, pois alguns aparelhos têm brechas que possibilitam a alteração com facilidade em caso de furto. Use senhas ou códigos de bloqueio, mas evite desenhos simples e óbvios demais e tome cuidado ao desbloqueá-lo em público.
Assim, caso o aparelho for perdido ou, pior, furtado ou roubado, o criminoso terá dificuldade em acessar os dados que, por sua vez, poderão ser apagados remotamente.
4 — Evite deixar o e-mail logado no celular — e cuidado com as senhas!
O e-mail é um dos meios mais eficazes para alterar senhas rapidamente em um celular desbloqueado. Evite mantê-lo logado automaticamente no aparelho.
Evite também repetir senhas, deixá-las anotadas em blocos de notas, ou mesmo criar senhas muito fáceis – elas podem ser rapidamente decodificadas. Especialistas recomendam senhas longas, com letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Se você é do tipo esquecido, versos de músicas ou frases com conexão emocional (por exemplo, “esse ano farei uma viagem incrível”), com pequenas alterações, podem ser bons pontos de partida. Você também pode usar gerenciadores de senha — mas lembre-se: use uma senha diferente da do desbloqueio do aparelho, e não a anote em nenhum app.
5 — Guarde os detalhes do aparelho
Faça um registro de todas as informações importantes do aparelho e mantenha-as em um local seguro. São elas: o número do telefone, nome do fabricante, cor e modelo, PIN ou código de desbloqueio e IMEI (número interno de identificação do dispositivo), além de características peculiares como marcas, arranhões ou rachaduras. O IMEI, especificamente, é fundamental para registro no Boletim de Ocorrência em caso de roubo ou furto. Para acessar o seu IMEI, procure na etiqueta da caixa do celular, no adesivo que fica atrás da bateria, ou digite *#06# no celular e aperte a tecla “ligar”.
6 — Atente-se às opções de seguro disponíveis no mercado
No final do dia, todos estão sujeitos ao risco de roubo ou furto de seus aparelhos. Por isso, contratar um seguro também é uma boa medida de prevenção. Hoje, há diversas opções de seguro no mercado, tanto para aparelhos celulares quanto transações eletrônicas indevidas. As opções para o aparelho celular podem cobrir reparos causados por danos acidentais, como quebras, e permite a indenização se o objeto não tiver conserto, ou em caso de roubo ou furto qualificado. A Zurich também oferece um seguro que cobre operações eletrônicas indevidas, via TED, DOC e PIX com algumas instituições bancárias parceiras, e indeniza seus clientes no caso de transferências indevidas sob coação, extorsão ou sequestro.
E se o aparelho for roubado, o que fazer?
7 — Registre um Boletim de Ocorrência
Para quem tem seguro, o que é sempre recomendável, o B.O. é imprescindível na análise da cobertura e posterior indenização. Este boletim de ocorrência pode ser feito presencialmente na delegacia mais próxima ou de forma on-line, no site da Polícia Militar do seu estado. Assim, você terá uma prova, caso seu celular seja usado em qualquer atividade ilícita, de que não foi você quem utilizou o aparelho. Somente com o boletim em mãos, será possível fazer o bloqueio do seu telefone através do código IMEI dele.
8 — Bloqueie o IMEI
Bloqueie o IMEI junto à operadora para que suas funções sejam automática e completamente desativadas de forma remota.
O código IMEI (International Mobile Equipment Identity) é o número de identificação próprio de cada aparelho celular. Ele pode estar localizado na caixa original do produto ou na nota fiscal de compra do aparelho. Com o boletim de ocorrência e o código IMEI do seu aparelho em mãos, entre em contato com a operadora e solicite o bloqueio. Em algumas horas, o celular já deve estar bloqueado. Veja abaixo os números das principais operadoras do país para bloquear um celular roubado/furtado ou perdido: Vivo — 1058; Oi — 1057; Claro — 1052; Tim — 1056.
9 — Troque as senhas e desconecte contas
Troque as senhas de acesso ao ID do Google ou Apple e desconecte as contas de aplicativos instalados (por exemplo, e-mail e redes sociais).
10 — Apague os dados remotamente
Encontre, o mais rápido possível, outro aparelho de celular, computador ou tablet para apagar os dados também remotamente. De acordo com o site da Serasa, para fazer isso, acesse o site com nome e senha associado à conta do aparelho celular. Se for no sistema Android, quando aparecer o mapa de localização, basta clicar em “Limpar Dispositivo” no menu à esquerda; se for IOS, após login, é preciso clicar em “buscar iPhone”; assim que aparecer o mapa de localização, clicar em “Apagar iPhone”.
Se você conseguir recuperar o celular, pode desbloqueá-lo ligando novamente para a sua operadora. Você vai precisar informar o número da linha, números do RG e CPF do titular da linha e nota fiscal do aparelho.
Fonte: Zurich
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