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Câncer de cabeça e pescoço tem 80% de chance de cura se detectado precocemente, indica estudo

                                            

Oito em cada dez casos de câncer de cabeça e pescoço podem ser curados caso a doença seja detectada precocemente, indicou um estudo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). E, para essa detecção, é importante manter consultas e exames de rotina em especialistas como ginecologistas, endocrinologistas, dermatologistas e dentistas.

É o que afirma o médico Roberto dos Santos, cirurgião de cabeça e pescoço da Clínica Amo, em Salvador. Nessas consultas, explica o médico, profissionais de saúde podem detectar sinais da doença, como a presença de nódulos. “A gente costuma ir duas vezes ao ano no dentista, uma vez ou outra no dermatologista, e durante esses exames, a gente consegue identificar”, disse Roberto, em entrevista ao Aratu On.

Neste mês, a campanha “Julho Verde” busca conscientizar a população sobre os cânceres de cabeça e pescoço. A Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG Brasil) lidera a ação para alertar as pessoas sobre a importância do autocuidado e atenção aos primeiros sinais e sintomas da doença.

Segundo o INCA, o Brasil tem cerca de 40 mil casos por ano, levando em conta o triênio de 2023 a 2025. Esses casos, explica Roberto, incluem variações como câncer de pele no rosto, no couro cabeludo, nas orelhas e na cavidade oral, que inclui boca, tireoide e glândulas salivares.

Roberto dos Santos explica que, entre os principais indícios desses cânceres, estão o surgimento de feridas que demoram para cicatrizar, rouquidão na voz com duração por mais de 15 dias e caroços que surgem no pescoço. Em qualquer um desses casos, é preciso buscar um médico com celeridade.

AratuOn

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