Registro especial do Ofício das Baianas de Acarajé é revalidado pelo Ipac
O Ofício das Baianas de Acarajé envolve técnicas culinárias e indumentárias específicas, relacionadas à ancestralidade de religiões de matriz africana. Para o Ipac, a revalidação do registro é essencial para a preservação desse legado cultural e para monitorar a continuidade dessa prática. O instituto destaca que, por meio dessa atividade, as baianas não apenas garantem seu sustento, mas também preservam um patrimônio cultural que está profundamente ligado às tradições religiosas do estado da Bahia.
Marcelo Lemos, diretor-geral do Ipac, ressalta a importância da revalidação.
“É uma forma de assegurar que essa tradição continue viva e presente, transmitindo sua importância histórica e cultural para as futuras gerações. Nosso papel, como instituição, é justamente esse: proteger e valorizar os patrimônios do estado, garantindo que práticas tão emblemáticas como essa não apenas resistam ao tempo, mas também permaneçam vivas em nossa sociedade.”
Rita Santos, presidente da Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos da Bahia (ABAM), também comentou sobre a importância da revalidação.
“Essa revalidação é um grande presente para as baianas de acarajé do estado da Bahia. Mostra a valorização do ofício da baiana de acarajé e, para além disso, mostra a valorização de nós baianas, que somos um patrimônio vivo. Sou a favor da modernização, mas tem coisas que não devem ser mudadas como a roupa das baianas e a receita do modo de fazer acarajé, e esse documento evita qualquer tipo de descaracterização”, afirmou.
Essa revalidação fortalece o papel do Ofício das Baianas como um símbolo cultural, assegurando que as práticas tradicionais se mantenham fiéis às suas origens, além de garantir que futuras gerações continuem a vivenciar e a valorizar essa tradição histórica.
Fonte: Blog do Valente
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