Telefone fixo da UFRB deixa de funcionar com descontinuidade da Oi
A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) enfrenta desafios na comunicação institucional em decorrência da descontinuidade do serviço de telefonia fixa prestado pela Oi S.A. A situação resulta de um processo de reestruturação da operadora, que tem causado mudanças significativas em sua infraestrutura de telefonia no estado.
Segundo a UFRB, técnicos da Oi já iniciaram a retirada de cabos de telefonia em cidades como Cruz das Almas, Cachoeira e Feira de Santana, com previsão de ampliação para outras localidades da Bahia. Além disso, a universidade aponta que a manutenção regular dos serviços de telefonia fixa contratados não está sendo realizada há meses, comprometendo a qualidade e continuidade do serviço em seus Centros de Ensino e na Administração Central.
Solução alternativa e desafios
Como alternativa, a Oi propôs a migração para o sistema UC4X, um PABX em Nuvem que utiliza tecnologia VOIP. Um teste-piloto dessa solução foi realizado no campus de Santo Amaro, mas sua implementação plena exige adaptações na infraestrutura tecnológica da universidade, o que pode gerar novos desafios.
A reitoria da UFRB assegurou que está acompanhando de perto o problema e buscando alternativas para garantir a eficiência da comunicação interna e externa. Por enquanto, a recomendação é que as unidades utilizem preferencialmente e-mails e números de celulares institucionais para minimizar os impactos.
Impacto regional
A descontinuidade do serviço pela Oi não afeta apenas a UFRB, mas também outros setores em cidades baianas. A retirada dos cabos de telefonia reflete um movimento mais amplo de transição tecnológica da operadora, que tem privilegiado soluções digitais em detrimento da infraestrutura tradicional.
A UFRB reafirmou seu compromisso de manter a comunidade acadêmica e externa informada sobre os desdobramentos e pediu compreensão de todos durante a transição.
A situação evidencia os desafios enfrentados pelas instituições públicas diante de mudanças estruturais em serviços essenciais, como a telefonia, e destaca a necessidade de soluções rápidas e eficazes para minimizar os impactos à comunicação e às atividades administrativas.
Por: Portal Cruzalmense - Cruz das Almas em primeiro lugar
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