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Brasil enfrenta onda de golpes virtuais; jovens são boa parte das vítimas

Image by StockSnap from Pixabay

Apesar da percepção comum, idosos não são os principais alvos de golpes digitais. Segundo levantamento do DataSenado, jovens entre 16 e 29 anos concentram 27% dos casos, enquanto a faixa acima de 60 anos representa 16%. As fraudes variam por perfil: usuários mais velhos caem em ataques de engenharia social, como falsas centrais bancárias; os mais jovens são alvos de ofertas enganosas de emprego e ganhos fáceis.

Diante da escalada dos crimes cibernéticos, o Senado criou a Frente Parlamentar de Defesa Cibernética, presidida por Espiridião Amin (PP-SC). A proposta é desenvolver estratégias públicas, parcerias com o setor privado e protocolos de resposta a incidentes. Estima-se que mais de 40 milhões de brasileiros já tenham sofrido prejuízo financeiro com ataques virtuais.

A Comissão de Comunicação e Direito Digital analisa proposições como o PL 1.049/2022, que tipifica extorsão digital, e o PL 879/2022, que trata de sequestro de dados. Projetos como o PL 3.085/2024 agravam penas para crimes com uso de IA ou servidores no exterior, visando reduzir o impacto desses ataques.

Especialistas alertam para a necessidade de atenção redobrada. Golpistas exploram momentos de fragilidade, como dívidas, para clonar boletos e interceptar dados. A multitarefa e o uso descuidado de e-mails e apps aumentam o risco de exposição. Educação digital é considerada essencial na prevenção.

Fonte: Metro 1

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