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Tiradentes: a história do líder da Inconfidência Mineira

Foto: IA

Nesta segunda (21), o Brasil relembra a morte de Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes. A data é feriado nacional e marca a trajetória de um dos participantes da Inconfidência Mineira, movimento que teve como objetivo a independência de Minas Gerais em relação ao domínio português.

Tiradentes nasceu na Capitania de Minas Gerais em 1746. Atuou como militar no Regimento dos Dragões de Minas Gerais e também exerceu a atividade de dentista, o que lhe rendeu o apelido pelo qual ficou conhecido.

Durante o período colonial, a cobrança de impostos pela Coroa portuguesa gerava insatisfação entre moradores da região mineradora. A "derrama", imposto cobrado sobre a produção de ouro, foi um dos principais motivos para o surgimento do movimento conspiratório.

A Inconfidência Mineira foi organizada por militares, religiosos, intelectuais e comerciantes. O grupo planejava proclamar uma república e romper os laços com Portugal. As ideias foram influenciadas por movimentos ocorridos nos Estados Unidos e na França.

A conspiração foi descoberta antes de ser colocada em prática. Os envolvidos foram presos e interrogados. Tiradentes assumiu a responsabilidade pelo movimento durante os depoimentos.

Em 1792, Tiradentes foi condenado à morte por enforcamento. A execução aconteceu no Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, e partes foram expostas em locais públicos de Minas Gerais, como forma de intimidação por parte das autoridades portuguesas.

Com o passar do tempo, a imagem de Tiradentes foi resgatada por movimentos políticos e sociais. Durante o período republicano, seu nome passou a ser usado como símbolo de resistência.

A memória de Tiradentes segue presente em monumentos, escolas, ruas e praças em diversas cidades brasileiras. O feriado de 21 de abril é lembrado como um marco na história do país.

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