UFRB alerta para riscos orçamentários causados por decreto federal
Segundo a UFRB, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 manteve valores considerados insuficientes para a educação superior. A universidade afirma que não houve recomposição da inflação e que, nos dois últimos anos, foram retirados recursos destinados a investimentos. A ausência desses recursos atinge a aquisição de materiais utilizados em atividades acadêmicas e administrativas.
Com o decreto, até o mês de novembro, os ministérios e órgãos do governo federal só poderão empenhar mensalmente 1/18 do orçamento autorizado para o ano. De acordo com a UFRB, essa regra compromete a execução orçamentária e impacta diretamente a capacidade de manter contratos, realizar manutenções e executar projetos pedagógicos e científicos.
No dia 12 de maio, uma apresentação sobre o orçamento da instituição foi realizada no Consuni, com a entrega de um plano de gestão orçamentária. Também foi definida a criação de um grupo de trabalho com conselheiros(as) para acompanhar as medidas de racionalização de despesas. O plano inclui a intensificação da divulgação das questões orçamentárias, articulação com o Ministério da Educação (MEC) e parlamentares, além da realização de seminários sobre o financiamento da universidade para 2026.
A Administração Central da UFRB, juntamente com os Centros de Ensino, informou que segue em articulação para realizar os ajustes necessários, com o objetivo de reduzir os efeitos das restrições sobre as atividades institucionais. A universidade reafirmou o compromisso com a continuidade das ações de ensino, pesquisa e extensão.
Por: Portal Cruzalmense - Cruz das Almas em primeiro lugar
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