Brincar de pipa exige atenção com segurança e respeito às leis
Com o aumento dos ventos neste período do ano, a prática de soltar pipa se torna mais frequente em diversos municípios da Bahia. Embora seja uma brincadeira popular entre crianças e adolescentes, é preciso atenção para evitar acidentes e riscos à segurança.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o uso de cerol — substância feita com cola e vidro moído — ou da linha chilena, que é ainda mais cortante, representa perigo para motociclistas, ciclistas e pedestres. Em diversas cidades baianas, o uso desse tipo de linha é proibido por lei. Quem for flagrado pode sofrer penalidades, como multas e apreensão do material.
Outro risco envolve a proximidade com a rede elétrica. Quando a linha da pipa se enrosca nos fios, há chance de curto-circuito, choque elétrico e interrupção no fornecimento de energia. A Coelba, concessionária responsável pela distribuição de energia na Bahia, orienta que a brincadeira ocorra longe de postes e fiações.
O local também influencia na segurança. Terrenos abertos, como campos, praças e áreas afastadas do trânsito, são os mais indicados. Crianças devem estar sob supervisão de adultos, e o uso de luvas pode proteger as mãos do atrito com a linha.
Veja algumas recomendações importantes:
Não usar cerol nem linha chilena.
Evitar áreas com fios de energia elétrica.
Brincar em locais abertos e seguros.
Utilizar luvas de proteção.
Sempre contar com a supervisão de um responsável, no caso de menores de idade.
Soltar pipa é uma tradição que pode continuar fazendo parte da cultura popular, desde que praticada com responsabilidade.
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