Uso excessivo de energético tem sido alvo de atenção entre especialistas
O consumo de bebidas energéticas tem crescido nos últimos anos, especialmente entre jovens e trabalhadores em jornada prolongada. O produto, encontrado com facilidade em mercados e pontos de conveniência, é utilizado como alternativa para manter o estado de alerta e reduzir o cansaço.
O energético contém substâncias como cafeína, taurina e açúcar. Essas substâncias atuam no sistema nervoso central e podem causar estímulos que resultam em aumento temporário da disposição. No entanto, o uso contínuo e em quantidades elevadas tem sido tema de estudos realizados por instituições de saúde.
Entre os efeitos observados, estão alterações na frequência cardíaca, elevação da pressão arterial e distúrbios do sono. Em casos mais graves, há registros de internações associadas ao consumo associado a outras substâncias, como bebidas alcoólicas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece regras para a comercialização desses produtos no Brasil, incluindo a obrigatoriedade de informações no rótulo sobre a presença de cafeína e os limites de consumo diário. Mesmo assim, pesquisas indicam que parte dos consumidores não segue as orientações.
Profissionais da área médica recomendam que o uso seja moderado e que crianças, gestantes e pessoas com condições cardíacas evitem o consumo. Escolas e entidades de saúde têm promovido campanhas de conscientização sobre os riscos do uso indiscriminado.
O tema continua em debate em diversos setores, incluindo o educacional, o esportivo e o trabalhista, devido ao impacto que o consumo pode causar na saúde pública.
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