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Coluna: Mais renda na mesa, mais futuro para o país





Está marcada para hoje (1º) a votação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei que garante a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5.000.

De autoria do governo federal, a isenção pode beneficiar 10 milhões de brasileiros que passarão a receber como salário líquido a parcela que hoje é descontada de seu contracheque. Isso representa um total de R$ 25,8 bilhões a mais no bolso dos trabalhadores, a cada ano.

A medida reforça o poder de compra das famílias de baixa e média renda, com grande potencial de estimular o consumo e o investimento, além de compensar uma enorme defasagem na tabela do imposto, que não tem correção atrelada à inflação desde 1996.

O efeito deve ser imediato: mais alimentos vendidos nas feiras, mais produtos e serviços contratados e mais consumo, o que deve estimular a economia real, com balanço positivo na criação de novos empregos e negócios.

Em contrapartida, o projeto prevê a compensação por meio de cobranças em alta renda. Quem ganha mais de R$ 600 mil ao ano deverá pagar mais imposto para equilibrar a equação, de forma progressiva, com alíquotas maiores sendo cobradas para maiores faixas.

Trata-se de um passo importante na direção de um sistema tributário mais justo e uma economia mais forte. Quem ganha mais, deve pagar mais impostos. Aqueles que ganham menos têm a chance de observar um alívio da carga tributária, que será revertida numa economia real mais robusta. Valorizar a renda proveniente do trabalho é valorizar o crescimento do país.

Convidado da coluna Hélder

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