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Robinson propõe uso ampliado das escolas e quer transformar unidades em equipamentos sociais nos fins de semana e férias

 

Foto: Divulgação

O deputado Robinson Almeida (PT) protocolou, na Assembleia Legislativa da Bahia, uma indicação dirigida ao governador Jerônimo Rodrigues e à secretária de Educação, Rowenna Brito, sugerindo a criação de um programa estadual para abertura das escolas públicas nos fins de semana e durante o recesso escolar. A iniciativa busca ampliar o uso social da infraestrutura educacional, convertendo as unidades de ensino em equipamentos comunitários multiuso voltados a atividades educacionais, esportivas, culturais e recreativas.

A proposta parte da compreensão de que a escola pública é um ativo estratégico do Estado, cuja função pode ultrapassar o período e o propósito estritamente pedagógico. Ao aproveitar estruturas como quadras, auditórios, bibliotecas e laboratórios, destaca o deputado, o programa pretende estimular ações de convivência comunitária, formação cidadã e oferta de serviços culturais e esportivos em ambientes já instalados e, em muitos casos, subutilizados fora do calendário letivo.

Robinson destaca ainda que a política possibilita a integração de projetos sociais, oficinas e iniciativas de coletivos locais, fortalecendo vínculos territoriais e contribuindo para reduzir indicadores de vulnerabilidade.

“A articulação pode envolver prefeituras, universidades, organizações da sociedade civil e grupos culturais, garantindo um uso qualificado e democrático da infraestrutura pública”, afirmou o parlamentar, que integra a Comissão de Educação na Assembleia Legislativa.

O deputado do PT lembra que experiências anteriores, como o programa “Escola Aberta”, do Ministério da Educação, demonstraram impacto positivo na diminuição da evasão, no estímulo à permanência estudantil e na criação de ambientes protetivos para crianças, adolescentes e jovens. A indicação apresentada, ressalta o petista, pretende consolidar, na Bahia, uma política de educação para a cidadania que ultrapasse os limites da sala de aula.

“A Bahia, que já se destaca pela expansão das escolas em tempo integral, pode avançar ainda mais ao institucionalizar esse modelo. Trata-se de fortalecer a escola como espaço de convivência, formação e cultura, com ganhos diretos para a comunidade”, defendeu Robinson Almeida.

Por: Assessoria

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